terça-feira, 10 de maio de 2011

História


Na Antiguidade o actual território do Mali foi sede de três impérios da África Ocidental o Império Gana, o Império Mali e o Império Songhai.
No final do século XIX, o Mali ficou sob o controle da França, tornando-se parte do Sudão francês.
Em 1960, o Mali conquistou a independência, juntamente com o Senegal, tornando-se a Federação do Mali.
Um ano mais tarde, a Federação do Mali dividiu-se em dois países: Mali e Senegal. Em 1991 uma nova Constituição leva à criação duma nação democrática, com um sistema pluripartidário.
Quase a metade de sua população vive abaixo da linha de pobreza, com menos de 1 dólar por dia.
O primeiro foi o Império Gana, fundado pelo povo soninquês, que falavam mandes. O reino ocupou toda a África Ocidental desde o século VIII até 1078, quando foi conquistado pelos Almorávidas.


A extensão do Império Mali.
O Império Mali ocupou a parte superior do Rio Níger e chegou à sua força máxima em meados do século XIV.

Sob o reinado do Império do Mali, as antigas cidades de Djenné e Timbuktu foram importantes centros de comércio e de aprendizagem islâmica.
O reino entrou em declínio e é substituído pelo Império Songhai. O povo songhai é originário do noroeste da actual Nigéria.
No final do século XIV, o Império Songhai ganhou a independência do Império Mali gradualmente, abrangendo a extremidade oriental deste império.
A sua queda foi resultado de uma invasão berbere em 1591, marcando o fim da região como encruzilhada comercial, na sequência do estabelecimento de rotas marítimas pelas potências europeias, as rotas comerciais transaarianas perderam toda a sua importância.
A França foi a potência colonizadora no fim do século XIX. Em 1905 fazia parte do Sudão Francês. No início de 1959, o Mali e o Senegal uniram-se, formando a Federação do Mali, que conquistou a sua independência em 20 de Agosto de 1960. A retirada da federação senegalesa permitiu que a ex-república sudanesa formasse a nação independente do Mali em 22 de setembro de 1960. Modibo Keita, que foi chefe de governo da Federação do Mali até à sua dissolução, foi eleito primeiro presidente. Estabeleceu o unipartidarismo, adoptando uma orientação socialista com apoio da URSS e realizou uma ampla nacionalização dos recursos económicos.

Em 1968, como resultado de um crescente declínio económico, Keita foi derrubado por um sangrento golpe militar liderado por Moussa Traoré. O regime militar subsequente, com Traoré como presidente, teve a função de realizar reformas económicas.
Apesar disso, seus esforços foram frustrados pela instabilidade política e uma devastadora seca que ocorreu entre 1968 e 1974. O regime Traoré enfrentou distúrbios estudantis que começaram no final dos anos 70, como também ocorreram três tentativas de golpe de estado. No entanto, as divergências foram suprimidas até o final da década de 1980.
O governo continuou a tentar implantar reformas económicas, mas a sua popularidade entre a população foi diminuindo.
Em resposta Traoré consentiu numa liberalização política limitada, mas negou um pleno sistema democrático. Em 1990, começaram a surgir novos movimentos de oposição coerentes, mas estes processos foram interrompidos pelo aumento da violência étnica no norte do país, devido ao retorno de muitos tuaregues ao país.
Novos protestos contra o governo ocorreram em 1991 levaram a mais um golpe de estado, seguido de um governo de transição e a realização de uma nova constituição.
Em 1992, Alpha Oumar Konaré venceu as primeiras eleições presidenciais democráticas.
Após a reeleição em 1997, impulsionou reformas político-económicas e lutou contra a corrupção. Em 2002, foi substituído por Amadou Toumani Touré, general que liderou um outro golpe de estado contra os militares e impôs a democracia. Hoje, o Mali é um dos países mais estáveis de África.

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